"Não basta dizer que se é consciente de algo; é-se, também, consciente de algo como sendo algo"



segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

..:: Pelo direito à existência plena ::..



Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar do trigo o milagre do pão e se fartar de pão.

Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel, se lambuzar de mel.

Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, propícia estação de fecundar o chão.

"O cio da terra", de Milton Nascimento e Chico Buarque.

Tô indo, mas só vou porque acredito, com todas as minhas forças, na possibilidade de se fazer da terra o que já é vida!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

..:: Hoje, quero só notícias boas ::..



Hoje eu escolhi passar o dia cantando
De hoje em diante
Eu juro felicidade a mim
Na saúde, na saúde, juventude, na velhice
Vou pelos caminhos brandos
A minha proposta é boa, eu sei
De hoje em diante tudo se descomplicará
Com um nariz de palhaço
Rirei de tudo que me fazia chorar
Cercado de bons amigos, me protegerei
Numa mão, bombons e sonhos
Na outra, abraços e parabéns!

Trechos de "Meu aniversário", de Vanessa da Mata

Nem gosto, mas que sejam muitos!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

..:: "A aprendizagem é a nossa própria vida" ::..



Se viene a la tierra como cera, – y el azar nos vacía 
en moldes prehechos. Las convenciones creadas 
deforman la existencia verdadera [...] Las 
redenciones han venido siendo formales; – es 
necesario que sean esenciales [...] La libertad 
política no estará asegurada, mientras no se asegura 
la libertad espiritual. […] La escuela y el hogar son 
las dos formidables cárceles del hombre.

Vem-se à  terra como cera – e a sorte  nos esvazia 
em moldes pré-fabricados. As convenções criadas 
deformam a existência verdadeira [...] As 
soluções tem se mantido formais; – é 
necessário que sejam essenciais [...] A liberdade 
política não estará assegurada se antes não se assegurar 
a liberdade espiritual [...] A escola e o lar são 
as duas grandes cadeias do homem.

Frase do título, de Paracelso. Texto, de José Martí. Ambos são epígrafes do livro "A educação para além do capital", de István Mészáros. Tradução para o português, de Eugênio Cruz.

Foto: Alunos meus em tempos de outrora. Lá onde tudo apenas começava, e criava raízes.
"Assim caminho, reconhecendo minhas razões para existir..."               
                       

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011